sábado, 4 de julho de 2009

Preciso de alguém, que não sei ao certo quem.
Preciso de uma mão estendida para que eu não me afogue nessa correnteza que tem me puxado e eu, já sem forças, me deixo ser levada.
Preciso de uma razão e mais leveza de vida. Mais cor, mais ritmo, mais forma.
Acumulam-se os dias e eu desaprendi a canção. Seria lindo aprendê-la de novo. Seria lindo virar o jogo. Mas as coisas lindas não acontecem com muita frequência.
Uma vez eu quis ser a paz de alguém. Mas fui desencontro. Remexi o que estava quieto e agora me sinto revirada.
Mas um dia a gente se reconstrói, amigo. Um dia a gente aprende a aceitar o que nos foi dado. Um dia a gente para de ter tanta sede de vida e aprende a degustá-la, como tem que ser.
Aprende a não parar, não fraquejar, não temer, enfrentar.
O mundo não pára por nós. Ninguém pára.

"Quando você não tem amor, você ainda tem as estradas."

É isso.

4 comentários:

Estrela no abismo do espaço disse...

frase de Caio Fernando.

Talking to rainbows disse...

Um dia você foi a paz de alguém.

Lívia. disse...

Mari,

Tem canções que nunca se apagam da nossa memória e, mesmo que ela falhe vez ou outra, deixa em nós o ritmo e a lição.
Minha mão está aqui, minha amiga.
Te amo infinitamente.

carol disse...

quero um post novo!