domingo, 31 de agosto de 2008

Às vezes a gente pensa que felicidade é algo longo, mas na verdade não é.
A gente pode ser feliz numa fração de segundos, a diferença é ter-se consciencia que se é feliz.
Vou te contar uma história agora, irmão.
Eu fui feliz, feliz sem saber que era feliz, mas tive a capacidade de reconhecer que fui feliz.
Estupidamente feliz, sublimemente feliz.Feliz em uma noite, com uma notícia que, no dia seguinte, como se tivesse sido um sonho, desapareceu. Uma notícia que foi tão festejada e da mesma forma que veio, repentina, foi-se.
Não, agora não me importa mais a notícia.Ou talvez importe, mas eu não quero focar-me nela, quero focar no que realmente importa: a felicidade!
E é nas pequenas coisas que a felicidade mora!

sábado, 30 de agosto de 2008

Tudo continua igual. Exatamente como deixamos. Só me falta um jeito, um traquejo qualquer pra conseguir definir o tudo. Pois no instante em que consigo tocar neste, ele se transporta diretamente ao meu eu. E o que se interliga a mim é o que menos sei.
Falar das lágrimas caídas, das cartas deixadas e, talvez, nunca mandadas, falar do amor que sinto, da saudade resguardada quase como um tesouro em meu peito, é o que menos sei.
Por isso, me recolho à simplicidade de sentir. Pois no momento que sinto sou súdita e sou rainha. Rendida aos meus sentimentos que nem eu mesma controlo, mas dona de tamanho e precioso tesouro.
E, te juro, meu amigo, não há tesouro maior nessa vida do que temos aqui guardado, quase que sagrado, no peito, resguardado!