sábado, 17 de maio de 2008

Nem sempre estar sozinha é uma opção.Às vezes é inevitável, como respirar.
Nem sempre a gente é o que se quer ser.Muito menos fazemos o que queremos.
Mas, diante disso, qual a reação?
Não sei.
Durante tempos busco uma resposta sensata, coerente..Mas pra essas coisas do coração, essas coisas que só a gente entende e sente, a sensatez é a última coisa que precisamos.É triste se sentir assim, muito menos sem uma explicação.
Ando confusa, sozinha, admirando as variadas formas de felicidade.Talvez eu esteja ficando mais sensivel.Mas há um preço a se pagar pela sensibilidade.
O preço de uma ferida aberta.
Uma ferida que não estanca, que dói, que os outros olham com pena, mas só você sente.Mas, de qualquer forma, é um preço a ser pago.
O preço de se tornar sensivel diante dos imprevistos da vida.

"- ah, vida - pode ser medo e mel quando você se entrega e vê, mesmo de longe."
Um a um. Em uma fração de segundos, só.E fazer o que agora? Se refugiar na solidão como se fosse a única escolha?!É, talvez.Agora prevalece um vazio, um ôco, uma melancolia.Reações são o de menos.Sentidos a flor da pele.O que fazer?Eis o problema!No fundo, todo mundo sabe o que fazer, mas quem se disponibiliza?


(...)

Dispenso a previsão!

quinta-feira, 15 de maio de 2008


Não, não quero falar de algo propriamente dito.Não quero premeditar palavras, não quero nem ao menos ter o que falar.Quero que as palavras voem soltas como o vento.Quero palavras sem motivos.Palavras livres, puras, apenas palavras.

Palavras que se prendem dentro de mim mesma e saem quase que obrigadas, mas que continuam com sua leveza; a leveza do inevitável.

Palavras que brotam do meu silêncio, dos meus sentimentos e até da minha raiva recolhida.Do meu amor, da minha felicidade, da minha angustia...de tudo que me cerca.

Mas no momento, não quero expor sentimentos. Palavras me bastam.

O silência também.



(....)